O QUE EU PENSO DOS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL
Existe uma grande confusão em Portugal sobre o Subsidio de Férias e de Natal.
Há quem lhes chame 13º e 14º mês, mas o que existe, de um ponto de vista legal, é um Subsídio de Férias e um Subsídio de Natal.
Quem me conhece mínimamente sabe que, de há muito, sou contra existência destes subsídios.
E porquê?
Exactamente por ser um subsídio e não uma retribuição, pois sempre fui contra qualquer tipo de subsídio, quer seja pago pelo estado ou pelos privados, porque, a qualquer momento, pode vir um qualquer governo e acabar com ele, como aconteceu com os funcionários públicos e os reformados.
Não!
Os subsídios de natal e de férias deviam ser extintos mas integrados na remuneração mensal a receber pelos trabalhadores ou na reforma a receber pelos pensionistas que, assim, não veriam diminuidos os seus rendimentos anuais.
Esta medida, seria benéfico para os trabalhadores e pensionistas que, de futuro, veriam os seus aumentos incidir sobre uma base maior, pois os aumentos são calculados, normalmente, com base nos vencimentos mensais e também ajudaria, sobretudo, as pequenas e médias empresas que, não se veriam assim obrigadas a reservar todos os meses uma certa verba para pagar os subsídios ou, na sua falta a ter enormes dificuldades de tesouraria nos meses em que é necessário proceder ao seu pagamento.
Por outro lado, e porque não dizê-lo, traria muito mais verdade aos salários e às pensões efectivamente pagos em Portugal.