Há dias, numa reunião de professores de matemática com a Ministra da Educação, alguns docentes sentiram-se no direito de afixar dísticos e manifestar o seu descontentamento apupando a ministra.

Supomos que se tratava de uma reunião de trabalho e não de uma qualquer sessão de esclarecimento, logo, esses professores reconhecerão aos seus alunos o mesmo direito de se manifestarem e não se admirarão se, em alguma das suas aulas, os alunos lhes fizerem o mesmo.

Depois admiram-se!

Será que estamos a falar dos Governos de Cavaco Silva, onde milhares de amigos e comissários políticos enxamearam a Administração Pública e quando não se podia manisfestar o mínimo desacordo em relação às políticas seguidas?

Ou, pelo contrário, estaremos a falar da espécie de democracia que ainda hoje se vive na Madeira, com Alberto João Jardim?