Alternativas...Medidas Imediatas
Já deve ser claro para todos que, apesar de não concordarmos com algumas das medidas propostas pelo actual governo para a diminuição do défice (sobretudo no que tem a ver com os aumentos dos impostos indirectos, não só por serem cegos e atingirem todos, mas também conduzirem, inevitavelmente, à recessão, quando é exactamente isso que se tem que evitar a todo o custo) , temos no entanto que reconhecer que, muitas delas, vão de encontro aquilo que preconizamos, por isso, não hesitamos em dar aqui o nosso aplauso à sua implementação e dizer que ficamos à espera que, desta vez, não haja recuos face às pressões corporativas que, certamente, irão existir, principalmente no que diz respeito aos mais privilegiados (políticos, professores, médicos, etc).
No entanto, achamos que não se deve ficar por aqui e que se devem tomar, de imediato, as seguintes medidas:
1. Saber porque, dos escalões de irs mais altos, desapareceram, de um ano para o outro, milhares de declarações;
2. Já deve estar feito, pelas notícias da comunicação social, um levantamento exaustivo das dívidas dos particulares ao Estado, por isso, é necessário, desde já implementar medidas para as cobrar o mais rapidamente possível e não basta agir apenas contra aqueles que, por qualquer motivo têm a receber do estado, descontando-lhes as dívidas, é imprescindível, para aqueles que esgotaram os prazos legais para os pagamentos, iniciar desde já processos judiciais para a sua cobrança, antes que prescrevam;
3. Começar, imediatamente, com a venda dos prédios devolutos do Estado (quem anda por esse País fora e vê a quantidade de edifícios públicos devolutos a degradarem-se até se assusta);
4. Estudar a hipótese de venda de grande parte das reservas em ouro do banco de Portugal .